terça-feira, 10 de abril de 2012

1992, o ano que também não terminou.....

Vinte anos depois do movimento “Fora Collor”, Fórum reencontra os personagens caras-pintadas e conta passagens inéditas da última manifestação massiva da história brasileira
Há 20 anos, o Brasil registrou o seu último grande movimento de massas, o “Fora Collor”. A efeméride de 1992 ainda não despertou o interesse da mídia tradicional
 e talvez acabe mesmo passando em brancas nuvens. Uma pena. Ao relembrar a ação dos “caras-pintadas” e ouvir hoje seus protagonistas, somos conduzidos a um debate no mínimo instigante: por que nas duas décadas seguintes nenhuma passeata, bandeira, escândalo ou demanda levou o povo às ruas novamente? As manifestações pontuais registradas aqui e ali
 – entre elas o “Fora Pitta”, na capital paulista, a “Marcha da Maconha” e pequenas passeatas contra a corrupção mobilizadas via Facebook – definitivamente não merecem um capítulo nos livros de história se comparadas àquela movimentação pelo impeachment do primeiro presidente eleito após o fim do regime militar.
A linha do tempo mostra que parte dos líderes de 1992 forjados no movimento estudantil chegou ao poder junto com Lula. Depois de deixar a presidência da UNE, o paraibano Lindberg Farias, o maior deles, elegeu-se deputado federal pelo PCdoB, migrou para o PSTU e “perdeu o eixo” antes de ressurgir como uma fênix da política. Depois de uma temporada longe dos holofotes, perdeu a silhueta pesada, ganhou corpo de triatleta e filiou-se ao PT em 2002. Começou militando nas franjas radicais da legenda, mas logo passou ao que era o Campo Majoritário, maior tendência da legenda, pela qual elegeu-se deputado. Depois, foi prefeito de Nova Iguaçu e senador pelo Rio de Janeiro.
O número 2 da UNE naquele ano frenético era o tesoureiro da entidade, o baiano Orlando Silva Jr. Ao contrário de Lindberg, ele nunca deixou o PCdoB, partido que o escolheu para ser ministro do Esporte do governo Lula, depois da saída de Agnelo Queiroz. Ele teve ao seu lado figuras como o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que era dirigente da juventude petista e presidente do DCE da PUC-Campinas; Manoel Rangel, presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), que era dirigente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); Floriano Pesaro, vereador do PSDB paulistano e ex-presidente do Centro Acadêmico de Ciências Sociais da USP; e Fernando Gusmão, ex-deputado estadual do Rio.
Depois de apeado do poder, o midiático Fernando Collor, como todos sabem, reinventou se. Voltou ao seu estado, Alagoas, foi eleito senador e tornou-se um leal integrante da base dos governos Lula e Dilma. No final de maio do ano passado, o também ex-presidente José Sarney usou sua prerrogativa de presidente do Senado para tentar jogar o movimento “Fora Collor” na lixeira da memória nacional e, dessa forma, fazer um agrado ao colega nordestino. Ele simplesmente mandou retirar o impeachment dos painéis que contam a história do Senado desde o Império. Pegou mal. Questionado por jornalistas sobre sua motivação, Sarney saiu-se com essa: “Eu não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a História. Mas acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil. Não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados, que foram os que construíram a História e não os que de certo modo não deveriam ter acontecido”. Bobagem pura e sem gelo.
Qual é a sua cara?
É consenso entre os historiadores que o “Fora Collor” foi um divisor de águas. Mas por que a juventude nunca mais tomou as ruas? “Aquele foi o último suspiro da década de 80, que foi a era dos movimentos sociais: Diretas Já, Tancredo Neves, eleição de 1989...”, pondera o sociólogo mineiro Rudá Ricci, autor do best seller “Lulismo”. Ele afirma que, depois dos caras-pintadas, o país passou por um processo de desmonte gradual dos movimentos sociais. “Não gosto do termo cooptação. O que houve foi uma convergência de interesses, com o estado financiando ONGs e movimentos sociais. As organizações, hoje, estão dentro do Estado, nomeando ministros e definindo o valor do salário mínimo”.
Para o historiador da USP José Carlos Sebe, coordenador do núcleo de história oral da universidade, o hiato de duas décadas sem mobilizações populares é algo natural. “[o filósofo espanhol] Ortega y Gasset diz que todas as gerações têm o seu tom vital. Sou contra a tese de que a juventude perdeu a causa. Isso é saudosismo barato.” Teorias à parte, não há como negar que a efervescência do movimento dos caras-pintadas construiu uma geração de dirigentes políticos bem sucedidos. Tendo como base o primeiro escalão do movimento estudantil da época, Fórum conta a trajetória desses personagens e ouve deles, além de análises de causas e efeitos, saborosas histórias de bastidores.
Não é exagero dizer que, tal qual 1968, o ano de 1992 também não terminou, pelo menos no Brasil. “As raízes dos caras-pintadas devem ser analisadas desde a década anterior, em especial o ano de 1989, que marcou a eleição de Fernando Collor”, pontua o historiador Luiz Antonio Dias em artigo publicado na revista História Agora.
Uma aliança histórica
Sentados na sala do pequeno sobrado da família em uma pacata vila perto da estação Ana Rosa do metrô, na capital paulista, o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva Jr, e sua esposa, a atriz Ana Petta, reviram caixas de fotos e recortes de jornal enquanto tentam lembrar detalhes do começo do namoro. Os dois se conheceram quando ele deixou sua terra natal, Salvador, onde presidira o DCE da Universidade Católica, para assumir em São Paulo o cargo de tesoureiro da UNE. Ao achar uma matéria antiga publicada no “Estadão” que mostra Orlando discursando ao microfone, Ana não resiste: “Olha como ele era magrinho...”.
Na época, ela era presidente da União Campineira dos Estudantes Secundaristas e despontava como quadro da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Eram tempos de agitação política nas universidades públicas e privadas. Antes das denúncias contra o presidente, Centros Acadêmicos e Diretórios Centrais Estudantis fervilhavam com manifestações por mais vagas e mensalidades menores.
Embalado pelo som da Legião Urbana e Plebe Rude, o movimento estudantil pós-89 tinha sede de ação. “Havia o eco da redemocratização”, lembra Ana Petta. “Logo no começo da gestão Collor, já havia um caldo político que mobilizava as lideranças do movimento estudantil”, lembra Ricardo Abreu, o “Alemão”. Nos anos 1990, ele foi o representante do poderoso Comitê Central do PCdoB nos congressos da UNE. “Foi em um Coneg [Conselho Nacional das Entidades Gerais] da UNE, em dezembro de 1991, em Curitiba, que aprovamos o ‘Fora Collor’ como bandeira do movimento estudantil. Não era fácil argumentar, mas, conforme a recessão e o desemprego foram aumentando, os estudantes foram aderindo”, lembra Alemão. “Esse debate sobre puxar ou não o 'Fora Collor' vinha acontecendo. Na cúpula do movimento estudantil havia uma divisão clara. Como o PT jurava que Lula seria eleito em 1994, muita gente no partido era contra o impeachment. O 'Fora Collor' foi aprovado antes das denúncias e era uma bandeira mais política”, diz Orlando Silva.
Foi nesse clima que Lindberg Farias foi eleito na UNE no Congresso de Niterói, em 1992. Ao puxar pela memória a linha do tempo dos eventos que culminaram com as passeatas dos caras-pintadas, Orlando recorda-se de uma pérola. “A gente roubava os carros de som da campanha do Aloysio Nunes Ferreira, que era ligado ao Quércia e candidato à prefeitura de São Paulo pelo PMDB. Como o MR8 (que era o braço jovem de uma ala do PMDB) estava conosco na direção da UNE, usávamos os veículos nas portas das faculdades e devolvíamos antes das nove da manhã. Ninguém sabe dessa história...”.
No vibrante ano de 1989, quando Lula perdeu para Collor no segundo turno, a UNE era presidida por Cláudio Langone, do PT, e o movimento estudantil ganhou musculatura. (Quase duas décadas depois, Langone seria “vice-ministro” de Marina Silva no Ministério do Ambiente). O Partido dos Trabalhadores dirigia a entidade estudantil desde 1987, quando quebrou a hegemonia do PCdoB. Mas em 1991, quando a popularidade do presidente Collor começou a sofrer os primeiros sinais de desgaste, os comunistas retomaram o comando da União Nacional dos Estudantes. “Em 1992, o PT tinha uma chapa na UNE que chamava 'Dê flores aos rebeldes que falharam'. A tese era que a UNE havia morrido. Teve um dirigente deles que chegou a dizer isso no jornal Globo”, lembra Orlando Silva.
Horizontes ampliados
No amplo gabinete do vereador Floriano Pesaro, líder do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo, um detalhe na decoração não passa desapercebido. Embaixo de uma foto do ex-presidente estadunidense JFK e de outra de líderes tucanos, há uma foice e um martelo estilizados em um cartão postal. A imagem é emblemática de um tempo em que Floriano, assim como boa parte de sua geração, ainda não sabia muito bem o que seria feito da esquerda depois da queda do muro de Berlim.
Em 1992, Floriano, com 24 anos e já na juventude social-democrata PSDB, era presidente do Centro Acadêmico de Ciências Sociais da USP. “Naquela época, a gente não discutia a questão ideológica, se o Collor era de esquerda ou direita. Era tudo muito novo para nós. No PSDB, havia uma divisão. Parte do partido havia defendido a adesão ao governo Collor”, conta. A posição dos tucanos começou a mudar conforme a situação do presidente foi se deteriorando.
A confusão ideológica daqueles tempos abriu caminho para uma inusitada aliança. Para enfrentar a hegemonia das correntes petistas na USP, o PCdoB e o PSDB selaram uma aliança. “Para nós, a social-democracia era um meio de chegar ao socialismo. O centro, em 92, era o PL [Partido Liberal]. Nós éramos de centro-esquerda”, lembra Floriano. Diante da ausência de um discurso mais incisivo do PT contra Collor no campus, a dobradinha tucano-comunista foi ganhando um a um todos os centros acadêmicos importantes, até chegar ao DCE. A mesma aliança se repetiu em outro importante núcleo do movimento estudantil, o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da USP. “A aliança PCdoB e PSDB na USP durou mais de dez anos”, lembra o vereador tucano. Ele conta que foi justamente esse arranjo político que garantiu aos comunistas a vitória no Congresso da UNE de Niterói, de 1992, quando Lindberg Farias foi eleito presidente da entidade. “Nós (PSDB) levamos 95 delegados para o Conune [Congresso da UNE]. A bancada era tão grande que assustou todo mundo. A princípio, nossa ideia era fazer uma aliança com os independentes. Mas o PCdoB fez a conta e percebeu que sem nós eles perderiam para o PT. Lembro que eram duas da manhã, quando o Lindberg e o Alemão nos chamaram para dizer: 'queremos o PSDB na diretoria da UNE'”, recorda o vereador paulistano.
Depois da vitória, os tucanos escolheram o atual diretor superintendente do Itaú Cultural, Eduardo Saron, para representar a sigla na diretoria da entidade. E foi quem ele mediou a aproximação com Itamar Franco. “Eu liguei para o Lindberg e pedi para marcarmos uma audiência da UNE com o vice-presidente Itamar Franco. A ideia era ampliar horizontes. Com Itamar isolado, a tendência era abrir artilharia contra Collor. Quando a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e a ABI [Associação Brasileira de Imprensa] adotaram o 'Fora Collor', a pauta ficou mais ampla que a UNE”, relembra Saron.
O papel da mídia
A atriz Ana Petta lembra que as primeiras manifestações contra Fernando Collor em 1991 e 1992 eram vistas com desconfiança pela mídia. Havia no ar uma comparação inevitável com a geração de 1968. Em editoriais e reportagens, os caras-pintadas eram apresentados como despolitizados e a liderança da UNE era constantemente questionada. Vendia-se uma tese de que o movimento era espontâneo. Eduardo Saron, que já não está mais no PSDB, concorda, mas faz uma ressalva. “A mídia não apostava nos caras-pintadas, mas houve um momento em que isso mudou. O seriado Anos Rebeldes, da Globo, ajudou muito”.
Não era o propósito da Globo, mas, ao colocar uma série que retratava a luta estudantil contra a ditadura, a emissora que elegeu Collor criou um caldo de cultura favorável ao movimento. “Quando fomos mobilizar a grande passeata de 11 de agosto de 1992, usamos esse slogan: 'Anos Rebeldes: próximo capítulo é o Fora Collor'”. A turma de comunicação da UNE foi sagaz. A música do Caetano Veloso era o hit: “... caminhando contra o vento, sem lenço sem documento...”, lembra e canta Orlando Silva.
Entre os caras-pintadas que entraram no clima estava o jovem ator da Globo, Marcelo Serrado, que interpreta o mordomo Crô na novela Fina Estampa. O ex-ministro lembra que a obsessão da Folha de S.Paulo em dizer que o movimento dos caras-pintadas não tinha líderes era tão grande, que certa vez o jornal publicou que a saída de uma manifestação seria no vão do Masp, quando na verdade seria no centro. A ideia deu errado e apenas 20 pessoas foram ao local indicado, contra 20 mil que seguiram a orientação da UNE. Entre as gerações de 1968 e 1992 há uma diferença básica que jamais foi devidamente registrada pela mídia: a segunda, pelo menos em um primeiro momento, saiu vitoriosa.
O papel dos secundaristas
Quando presidiu a UNE, o hoje senador Lindberg Farias acabou incorporando o rosto dos caras-pintadas. Mas apesar do protagonismo da UNE, a massa que enchia as manifestações era majoritariamente formada por estudantes secundaristas. Em 1992, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) foi reunificada em uma só entidade. Até então, havia duas organizações nacionais, uma dirigida pelo MR8 e outra pelo PCdoB. Com o acordo, definiu-se que dois coordenadores, uma de cada força política, se apresentariam como líderes da Ubes: Mauro Panzera, pelo PCdoB, e Antonio Parente, o Totó, pelo MR8. Hoje, Totó é chefe de gabinete de Lindberg Farias.
Pedro Venceslau
No Revista Fórum

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Receitas: Tudo Fácil......

Merluza a Portuguesa

-1 kg de merluza
-8 batatas médias
-azeite de oliva a gosto
-3 tomates maduros
-1 cebola grande
-1 pimentão vermelho
-1 pimentão amarelo
- azeitonas verdes picadas
-ovos cozidos a gosto
-salsinha, cebolinha a gosto

Modo de Preparo:

Corte as batatas em rodelas não muito grossa e cozinhe (al dente), corte os pimentões em rodelas e coloque na panela na mesma água que cozinhou a batata e deixe dar uma murchada, faça a mesma coisa com a cebola (tudo separado)
Em um refratário untado com azeite, faça camadas de cebola,tomates as batatas o peixe os pimentões, azeitonas, tempere com sal, e reque com azeite. Repita o processo e finalize com os ingredientes que restarem, salpique salsinha,cebolinha, e regue novamente com o azeite e leve ao forno por cerca de 1 hora ou até que o peixe esteja cozido. Retire do forno enfeite com os ovos cozidos e sirva com arroz branco e uma salada de brócolis cozida no vapor e regada com azeite extra virgem.
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Uma dica legal.
Parece bacalhau, só que mais barato, usei para fazer a merluza a portuguesa.

Bacalhau genérico.

- 1 kg de merluza
- 3 colheres(sopa) bem cheia de sal
- 1 litro de água

Ferva por 10 minutos na água com sal a merluza, escorra e arrume os filés na assadeira, não pode ficar uma em cima da outra, leve a geladeira descoberta de um dia para o outro.
Está pronto o bacalhau genérico, agora é só usar na receita de sua preferência.

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Macarrão Cremoso Muito Fácil.

500 gr - macarrão (pene/parafuso/gravatinha)
01 - lata de pomarola
01 - lata de atum
01 - lata de creme de leite com soro
03 - tabletes de caldo de (carne/legumes/bacon)
01 - lata de milho verde
01 - litro de água

Modo de Preparo:

Na panela de pressão coloque a água e todos os ingredientes, menos o macarrão e mexa bem.
Quando a água estiver fervendo acrescente o macarrão e tampe a panela.
Quando a panela começar a ferver(chiar), marque 4 a 5 minutos e está pronto, pode destampar e saborear que é muito gostoso.

Dica: você pode substituir o atum por presunto picado e mussarela, mas o queijo só acrescente depois que destampar a panela, mexa bem e sirva bem quente.

Obs: Acho esta macarronada muito pratica, é para quem está sem tempo, e também para quem não sabe ou não gosta de cozinhar....
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Enrolado de Presunto e Batata.

Você vai precisar de:

A quantidade depende de quantas pessoas vão comer.(pode calcular mais de 2 por pessoa, porque fica bom de mais.)
Obs: compre o presunto e a mussarela com fatias grandes e não muito finas.
- batata cozida e espremida temperada a gosto.(bem firme)
- presunto fatiado o quanto baste
- mussarela fatiada o quanto baste
- molho de tomate (pomarola)
- queijo parmesão ralado

Modo de fazer:

Cozinhe a batata esprema e tempere a gosto.(tem que estar firme)
Peque uma fatia de presunto, coloque uma de mussarela em cima do presunto, coloque um pouco do purê, e enrole como um canelone.
Num refratário que vai ao forno coloque um pouco de molho no fundo e vá colocando os rolinhos de presunto recheado.
Coloque bastante molho em cima dos rolinhos polvilhe com queijo parmesão ralado e leve ao forno.(10 a 15 minutos), ou até que o queijo tenha derretido e o molho estar bem quente.

OBS: Você poderá usar molho branco no lugar do vermelho.

Sugestão: Servir com arroz branco, uma salada de folhas verdes com tomate cereja.
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Omelete "Poché"

Preciso de:

3 - ovos
mussarela ralada
fatias de mussarela
2 - copos de água (+/-)
orégano
sal
Temperos a seu gosto

Como preparar:

Numa frigideira coloque a água para ferver.
Bata os ovos, coloque a mussarela, sal e orégano.
Jogue tudo na água fervendo sem mexer, quando estiver cozido, escorra para ficar bem seca, ainda quente coloque fatias de mussarela em cima da omelete.

Obs: como fazer! é do seu jeito, os ingredientes você pode variar como quiser, a quantidade desta é apenas uma sugestão.
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Feijão Tropeiro muito simples.

500 g de feijão cozido(não muito)
200 g de linguiça calabresa
200 g de lombinho defumado
50 g de bacon
01 cebola pequena ralada
Cheiro verde
02 dentes de alho amassados
Pimenta
Sal a gosto
Farinha de mandioca

Modo de Preparo

Frite o bacon, a linguiça, o lombinho com a cebola e o alho.
Junte o feijão sem o caldo e refogue por alguns tempo.
Coloque o restante dos temperos e a quantidade de farinha de mandioca até a consistência desejada.

Sirva com: couve picada e revogada e ovo frito.

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Filé de peixe na panela de pressão (rapidinho)

1 kg de filé de peixe
3 cebolas em rodelas
1 lata de molho de tomate pronto (pomarola)
250 ml de leite de coco
cheiro verde a gosto

Modo de preparo:

Tempere os filés de peixe (sal,limão,vinagre, pimenta do reino e sal) deixe marinar.
Coloque na panela de pressão o molho, o filé de peixe, a cebola e tampe a panela, quando pegar pressão (começar a chiar) conte 7 minutos e desligue a panela, deixe terminar a pressão, abra e acrescente o leite de coco e o cheiro verde.

Sugestão de acompanhamento: arroz branco, batata palha e uma salada bem caprichada a seu gosto.
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Estrogonofe de Domingo

1/4 de xícara (chá) de manteiga
1 cebola grande ralada
1 kg de filé cortado em tiras
1 1/2 xícara (chá) de champignom fatiado
1/2 cubo de caldo de carne/bacon
1 1/2 xícara (chá) de ketchup
1 colher (sopa) de mostarda
1/2 xícara (chá) de água
1 lata de creme de leite sem soro

Modo de preparo:

Em uma panela, aqueça a manteiga em fogo médio e frite a cebola a carne por uns 10 minutos. Acrescente o champignon, o caldo e misture até dissolver. Junte o ketchup, a mostarda, a água e cozinhe em fogo baixo por uns 5 minutos. Desligue o fogo coloque o creme de leite e misture.

Acompanhamento: arroz branco,batata palha e uma salada de brócolis cozida no vapor.

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Vaca atolada

1 colher (sopa) de óleo
500 g de costela de boi em pedaço
3 dentes de alho amassados
1 cebola cortada em pedaços grandes
Sal, cheiro verde, pimenta malagueta seca a gosto
2 xícaras (chá) de água
300 g de mandioca limpa e cortada em quatro partes

Modo de preparo:

Em uma panela de pressão. aqueça o óleo em fogo médio, acrescente a costela, o alho e frite até dourar levemente.
Adicione a cebola, tempere com sal, pimenta e refogue por mais 5 minutos. Coloque parte da água até que metade da costela fique coberta. Cozinhe por 15 minutos em fogo baixo, depois de iniciada a pressão. Deixe a pressão sair naturalmente, acrescente a mandioca, o restante da água e cozinhe por mais uns 15 minutos, depois que começar a chiar.
Deixe a pressão sair e volte ao fogo baixo para engrossar o caldo, acrescente o cheiro verde e sirva.
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Curau de milho (lata)

2 latas de milho verde ( sem a água)
1/2 xícara de chá de açúcar
400 ml de leite
200 ml de leite de coco
Canela em pó a gosto

Modo de fazer:

Bata o milho com o açúcar no liquidificador, o leite e o leite de coco.
Passe a mistura pela peneira, apertando bem o bagaço. Coloque o líquido em uma panela, leve ao fogo baixo e, sem para de mexer, deixe cozinhar até ficar cremoso. Despeje em forminha refratárias e salpique a canela em pó.

Sirva quente ou gelada
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Filé de merluza Nápoles.

4 files de merluza
suco de 1/2 limão
1 colher (chá) de sal
1 ovo batido
1 xícara (chá) de farinha de rosca
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola picada
1 xícara (chá) de molho de tomate (pomarola)
1/2 xícara (chá) de azeitonas picadas (pretas)
manjericão
óleo para untar

Modo de preparo

Tempere os filés com limão e sal.
Escorra o excesso de liquido, passe os filés pelo ovo e farinha de rosca, empane bem.
Distribua em uma assadeira untada com óleo e leve ao forno por 15 minutos até dourar, virando na metade do tempo.
Em uma panela, leve ao fogo médio o azeite e frite a cebola até murchar.
Adicione o molho de tomate, as azeitonas, manjericão e cozinhe por uns 8 minutos em fogo médio.
Tire o peixe do forno, arrume em uma travessa e despeje o molho por cima.

Sirva com: arroz branco, batata palha e uma bela salada a seu gosto.
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Costela na Panela de Pressão sem Água.

Ingredientes

1 kg de costela de boi meio magra
1 tablete de caldo de carne

Modo de preparo:

Ponha a costela e o caldo na panela de pressão, espere abrir fervura e deixe cozinhar por 10 minutos (não precisa água)
Abra a panela e mexa, para que o caldo misture com a costela.
Feche a panela e deixa abrir fervura novamente e deixa cozinhar por 20 minutos. Pronto retire e é só servir.

Obs: Atenção na hora do preparo vai cheirar queimado, isto é normal a costela tem que ser magra, para parecer churrasco, se for gorda junta muita água e fica parecendo cozida.

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Picanha na panela de pressão.

Ingredientes:

1 peça de picanha
1 cerveja preta
1 molho de tomate
1 pacote de sopa de cebola
alho a vontade

Modo de preparo:

Frite o alho e após coloque as cebolas raladas até ficarem douradas. Coloque a picanha com a gordura virada para baixo.
Deixe-a nessa posição até ficar bem dourada, vire e faça o mesmo do outro lado.
Adicione o creme de cebola, o molho e tomate e a cerveja preta, tempere a gosto e tampe a panela de pressão.
Depois que começar a pressão, marque 60 minutos, retire e agora é só saborear.
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Carne de panela de pressão.

Ingredientes:

1 kg de carne (acém, patinho, lombo de porco)
8 cebolas grandes cortadas em rodelas
3 cubos de caldo de carne/bacon

Modo de preparo:

Forrar o fundo da panela de pressão com metade das cebolas, desfazer um cubo de carne e colocar por cima das cebolas, adicionar a carne, por cima desfazer outro cubo de carne, cobrir a carne com o restante das cebolas e desfazer o outro cubo em cima das cebolas.
Fechar a panela pressão, sem adicionar água, deixar mais ou menos uns 25 minutos, abrir a panela, verificar se a carne está mole, senão deixar mais uns 10 minutos.
Está pronta uma carne saborosa, prática e rápida de fazer.
Se quiser pode, depois da carne pronta adicione umas batatas em rodelas e deixar por mais uns 10 minutos no fogo.

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Picanha no avesso

Ingrediente:

1 picanha não muito gorda
bacon fatiado bem fininho
sal grosso e papel alumínio

Modo de preparo:

Se a picanha for muito gorda desbaste a gordura deixando uma camada de aproximadamente 1,5 cm de altura.
Com uma faca afiada risque a gordura no sentido transversal e longitudinal formando quadrinhos sem ferir a carne.
Passe sal grosso.
Faça um corte de forma que a picanha fique parecendo um coador, tomando o cuidado de não ferir as bordas, vire para que a parte da gordura fique dentro, passe sal grosso, recheie com o bacon fatiado.
Cubra com papel alumínio (parte brilhante para o lado da carne), leve ao forno médio 200º c por duas horas.
Retire o papel alumínio e deixe dourar por 15 minutos.

Aposto que você nunca provou nada igual.......
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